Nos últimos dias recebi a indagação de uma cliente a respeito da “cor da luz” no projeto luminotécnico, ou seja, usar luz fria ou quente em cada ambiente. Ao orçar as luminárias em uma loja, o vendedor orientou que usasse a luz fria ou neutra nas áreas de serviço e luz quente no restante. Mas seria essa a melhor opção?
Primeiramente, devemos entender o que significa a luz ser fria ou quente. Esta questão está relacionada à temperatura de cor de uma lâmpada, medida em Kelvin. Valores menores, de 2700 a 3000K são consideradas quentes (mais amareladas); 4000k neutras e 6500k, frias (mais azuladas). Há uma falsa sensação de que as lâmpadas frias iluminam melhor que as quentes e que, portanto, estas seriam melhores para áreas onde há maior necessidade de luz. Há a mesma impressão de que sob a luz fria as cores não se alteram.
Entretanto, se observarmos as lâmpadas mais atuais em Led, percebe-se que tanto as frias quanto quentes possuem a mesma quantidade de lumens, ou seja, iluminam de forma equivalente. Em relação a reprodução de cores, podem ser usadas lâmpadas com alto IRC (índice de reprodução de cor altos), que mantem as cores dos objetos iluminados fiéis à realidade.
Deste modo, nos meus projetos, procuro trabalhar somente com a iluminação quente mesmo em áreas de serviço, pois conferem aos ambientes maior sensação de conforto, além de deixar o ambiente muito mais elegante.
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